Aos 37 anos, Lewis Hamilton é o segundo piloto mais velho do grid da Fórmula 1 na atualidade. E sabe que, cedo ou tarde, vai precisar deixar a categoria.
O heptacampeão é mais novo apenas que Fernando Alonso, que completou 41 anos em 29 de julho. E diante do anúncio da aposentadoria de Sebastian Vettel no fim do ano, sabe que a lista de veteranos é cada vez menor.
“É uma lembrança de que estou naquela parte da minha carreira onde as pessoas que chegaram comigo e correram comigo por tanto tempo vão começar a parar”, disse Vettel no fim de semana do GP da Hungria, em declarações publicadas nesta quarta-feira (10) pelo site da revista Autosport.
“Antes que você perceba, Fernando não vai mais estar aqui. Então, quem estava lá depois disso? Serei o mais velho, eu acho. Mas não, isso não me fez pensar sobre isso (aposentadoria)”, acrescentou.
Hamilton tem contrato com a Mercedes até o final da temporada 2023 e ainda não sabe quando vai se aposentar. Mas sabe que, quando a hora chegar, ainda quer pilotar em bom nível e ser uma personalidade relevante fora das pistas.
“Estou pensando em como posso melhorar este carro. Estou pensando sobre os passos que preciso dar para que esta equipe volte a vencer. Qual é o caminho para vencer outro campeonato mundial? Quais são os passos que precisamos dar para ter todo mundo neste esporte alinhado, para fazermos mais e começarmos a refletir sobre o trabalho que estamos tentando fazer em termos de diversidade? Estou pensando sobre tudo isso”, disse.
“Continuo lutando por essas coisas, e ainda sinto que tenho muito para fazer por isso”, acrescentou o britânico, que espera ter “combustível no tanque” ao fim da trajetória na F1.
“Não acho que vou continuar até ter consumido tudo, sem deixar nada. Mas espero que isso ainda leve algum tempo”, completou.
