A Red Bull acredita que não fosse um problema em um sensor no motor do carro de Sergio Pérez neste domingo, o mexicano poderia ter passado Carlos Sainz e Charles Leclerc para conquistar o segundo lugar e selar uma dobradinha da equipe austríaca no GP de Miami.
A falha em um sensor em um dos seis cilindros do motor Honda desabilitou alguns sistemas e fez com que o piloto perdesse potência, impedindo um ataque ao rival da Ferrari na parte final da corrida, e que obrigou os engenheiros a reprogramarem esses sistemas para evitar a parada total do carro #11.
"Mesmo com a vantagem que ele tinha por causa do pneu mais novo, ele estava cerca de meio segundo mais lento do que o carro era capaz na velocidade final de reta. E acho que sem isso, ele poderia até ter terminado em segundo”, afirma Christian Horner, chefe da equipe
Apesar da falha, que deixou o Pérez perto de abandonar a a prova, o piloto ainda conseguiu manter a quarta colocação. A equipe agora corre para tentar entender junto com a Honda o que exatamente aconteceu e como evitar um novo episódio nas próximas corridas.
“Ele chegou muito perto (de abandonar a corrida). Tivemos que reprogramar os sensores para resolver o problema. Então é algo que estamos trabalhando em conjunto com a Honda para tentar entender e evitar que se repita no futuro", afirma Horner.
O carro da RBR tem sofrido com problemas de confiabilidade nas primeiras corridas de 2022. No GP do Bahrein, os dois carros abandonaram. Na Austrália, nova decepção para Max Verstappen, que saiu zerado dessas duas corridas. Mas Horner diz não acreditar em uma possível “fragilidade” do conjunto.
“Eu não acredito que o carro seja particularmente frágil. Acho apenas que tem pequenas coisinhas que, normalmente, teríamos visto na pré-temporada, mas que só apareceram agora. É frustrante, mas estamos trabalhando em conjunto com a Honda, que tem dado grande apoio. Então creio que solucionaremos isso”, explica.