
Uma reunião nesta terça-feira (13) com representantes de Concord, cidade no estado norte-americano da Carolina do Norte, deve selar um acordo para a construção de uma fábrica da General Motors voltada para a produção de motores para a Fórmula 1.
A informação foi divulgada nesta terça-feira (11) pela imprensa especializada. A ideia – segundo sites como The Race, Race Fans e Racing News 365 – é inaugurar as instalações em 2027 para que a equipe Cadillac corra com motores próprios da GM a partir de 2028.
Em 2024, a Fórmula 1 aceitou a candidatura da GM – que assumiu a proposta original da Andretti – para entrar no grid como uma 11ª equipe. A montadora entrará com um time com o nome de Cadillac, uma das marcas do conglomerado, e deverá correr a partir de 2028 com motores próprios.
Segundo registro da agenda pública da Conselho Municipal (órgão equivalente à Prefeitura), consultada pelo Band.com.br, a reunião em Concord vai debater “propostas para desenvolver um local de apoio ao desenvolvimento (sic) da unidade de potência (motor) do veículo de F1 da Cadillac”.
“Este projeto tem como objetivo projetar e testar um motor capaz de atender aos rigorosos padrões de desempenho e eficiência da Fórmula 1”, diz o texto. “Com prazos ambiciosos, o objetivo é ter o motor pronto para a integração ao veículo em 2028, garantindo à Cadillac uma estreia competitiva na Fórmula 1 (sic). A construção começaria no primeiro quadrimestre de 2025, sendo ocupada no primeiro quadrimestre de 2027.”
Ainda de acordo com sites especializados, a fábrica deve ter cerca de 19 mil metros quadrados de área construída, mediante um investimento de US$ 150 milhões (ou R$ 867 milhões em valores atuais). O trabalho no local seria complementar ao das instalações que a GM deverá utilizar em Silverstone (Inglaterra) para a F1.
A tendência é que a produção da GM na cidade seja iniciada em uma fábrica local já existente, mas sem vínculo original com o projeto da Fórmula 1. A partir da aprovação, a cidade ganharia uma segunda instalação da fabricante, que receberia apenas os planos voltados para a F1.
A iniciativa é vista com bons olhos pelo Conselho Municipal, que “pode oferecer incentivos para estimular a expansão do setor privado de novas instalações”. A projeção da cidade é que a nova fábrica necessite da contratação de “300 a 350 funcionários altamente qualificados”, com salários anuais médios variando entre US$ 100 mil (cerca de R$ 578 mil) e US$ 125 mil (equivalente a R$ 722,5 mil).