Uma investigação de autoridades italianas identificou três suspeitos de participação no roubo de um relógio de luxo que pertencia a Charles Leclerc, piloto da Ferrari na Fórmula 1. A informação foi publicada nesta segunda-feira (18) pelo jornal Il Mattino.
Segundo a publicação, o trio faz parte de uma conhecida organização criminosa de Nápoles, na Campânia (sudoeste da Itália). O modus operandi do bando também é conhecido dos policiais: passando-se por fãs, eles se abordam as vítimas pedindo autógrafos e fotos, e aproveitam a distração para furtos e roubos de objetos.
O crime do qual Leclerc foi vítima aconteceu em abril, antes do Grande Prêmio da Emilia-Romagna, quando o piloto passeava pela região de Viareggio, na Toscana (centro-norte do país) e foi abordado pelos supostos fãs. No entanto, o mapeamento da ocorrência levou os investigadores a Nápoles, a cerca de 550 km do local do crime.
Com o relógio em mãos, o trio entrou em contato com receptadores para tentar vendê-lo. As características do objeto, porém, inviabilizaram qualquer negociação inicial: o modelo RM 67-02 feito à mão pela fabricante Richard Mille contava com uma assinatura de Leclerc, o que tornava o relógio personalizado facilmente identificável.
Ainda de acordo com o jornal italiano, o trio teria tentado vender o objeto por 1 milhão de euros (R$ 5,5 milhões em valores atuais). No fim, a peça teria sido comprada por um empresário espanhol por 200 mil euros (cerca de R$ 1,1 milhão). O trio segue foragido.