Branco diz que Pedro tem 'vontade enorme' de jogar Olimpíada; Flamengo não quer liberar

Atacante foi convocado por Jardine, apesar de o Rubro-Negro avisar que conta com o jogador

Da Redação

Pedro comemora gol pela seleção olímpica Ricardo Nogueira/CBF
Pedro comemora gol pela seleção olímpica
Ricardo Nogueira/CBF

Na lista dos 18 jogadores da Seleção Brasileira olímpica convocados para os Jogos de Tóquio, o nome de Pedro, do Flamengo, é o que causa mais controvérsia. Tudo porque o Rubro-Negro já havia avisado que não vai liberar o atleta – clube já está sem Gabigol, disputando a Copa América. Questionado sobre a convocação do atacante, o coordenador da base da CBF, o ex-lateral Branco, afirmou que Pedro deseja jogar a Olimpíada.

Pedro “tem uma vontade enorme de disputar uma Olimpíada e defender o Brasil”, declarou o tetracampeão.

Por não ser uma Data Fifa, os clubes não têm obrigação de liberar os jogadores.

“O Flamengo tem uma posição, e a gente tecnicamente tem outra. Hoje o Pedro é um jogador importante, determinante nesse processo olímpico e nesse projeto do Japão. Um jogador que nos últimos dois jogos que fizemos na Sérvia fez três gols”, justificou Branco, citando os amistosos recentes contra Cabo Verde e Sérvia.

“A gente respeita a posição dos clubes, mas o nosso pensamento é de escolher os melhores, e o Pedro está entre os melhores jogadores do Brasil nesse momento. E por isso está sendo convocado”, completou.

A apresentação dos convocados está marcada para o dia 1 de julho.

Para não passar vergonha

Branco agradeceu clubes e dirigentes pela “compreensão”, já que a Olimpíada não é uma Data Fifa. Mas que é preciso formar uma “seleção forte” para não “passar vergonha”.

“Sei que cada um tem seus interesses, quer ficar mais forte no campeonato, mas ao mesmo tempo disputar uma Olimpíada é o sonho de um jogador, e todos querem querem ir. Muitos gostariam de estar nessa lista, e não estão, com muita capacidade. E é só agradecimento que eu tenho que fazer aos clubes”, declarou Branco.

O coordenador admitiu que as negociações com os clubes não foram fáceis dentro e fora do Brasil pelas liberações dos jogadores.

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