O Palmeiras feminino vive em uma grande fase, atuais campeãs da Libertadores, bicampeãs Paulistas, entre outros. São frutos que a equipe vem colhendo desde 2019, se fortalecendo e investido a cada temporada. De uns tempos para cá, alguns problemas internos acabam vindo à tona.
Nesta quinta-feira (5), em matéria publicada pela Dibradoras, funcionários, não identificados e ex-atletas, do Verdão foram vitimas de assédio moral e abuso de autoridade.
As acusações foram contra Alberto Simão, diretor executivo do clube, além do staff que cuida do feminino. Simão foi contratado por Alexandre Mattos para ajudar na montagem do departamento em 2019, ano que a Conmbol obrigou os clubes masculinos, que disputavam a competição, a criarem uma equipe de futebol feminino.
Os primeiros problemas começaram em 2019, no início do projeto do clube, quando a técnica Ana Lúcia ficou assustada com a postura de Alberto Simão na primeira conversa.
Recentemente em 2022, tivemos uma situação polêmica na semifinal do Campeonato Brasileiro Feminino, na partida contra o Corinthians. Agustina e Thais brigaram pela braçadeira de capitã e com isso as atletas foram afastadas do duelo.
Na manhã esta sexta-feira (6), o Palmeiras emitiu uma nota sobre as denuncias divulgadas. Leia abaixo:
A Sociedade Esportiva Palmeiras repudia as acusações levianas, feitas em sua maioria por fontes anônimas, contra os profissionais do nosso time feminino de futebol, em especial o diretor Alberto Simão. O clube desenvolve um trabalho competente e sério com essa modalidade, como atestam as recentes conquistas da Conmebol Libertadores e do Campeonato Paulista, além da chegada de cinco novos patrocinadores ao longo da temporada de 2022.
O Departamento de Futebol Feminino cumpre com rigor todos os seus compromissos, conta com colaboradores extremamente capacitados em diferentes áreas e, a cada ano, recebe mais investimentos com o intuito de proporcionar às atletas uma estrutura cada vez melhor.
Críticas são bem-vindas e contribuem com o aprimoramento do projeto, contanto que não tenham o revanchismo como norte. Denúncias e insinuações sem fundamento contra a agremiação e seus dirigentes precisam ser provadas por quem as faz; do contrário, elas não passam de difamação.
O Palmeiras e o diretor Alberto Simão tomarão todas as medidas judiciais cabíveis para salvaguardar a honra da instituição e de todos os profissionais injustamente atacados.