O técnico Dorival Júnior comandou o Brasil em apenas dois jogos das eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2026, mas já tem uma grande pressão com a qual lidar.
A Seleção Brasileira é apenas a quinta colocada na disputa, com dez pontos em oito jogos. Na última partida, perdeu para o Paraguai fora de casa: 1 a 0.
Por isso, Dorival admite uma postura mais cautelosa para os próximos jogos, contra Chile e Peru. Segundo o treinador, antes de começar a testar peças, precisará conquistar uma sequência de bons resultados.
“Tudo que nós precisamos neste momento é buscarmos uma regularidade. Acho que esse é o maior desafio neste instante. Depois disso, é natural que nós tenhamos possibilidade de mexermos peças”, afirmou Dorival em coletiva na manhã desta quarta-feira (9).
“Nós ainda não tivemos essa condição porque a pressão pelo momento na fase classificatória é grande, e nós temos que ter essa consciência”, reconheceu.
Sob o comando de Dorival, o Brasil disputou dez jogos, incluindo amistoso e a participação na Copa América. Neste período, contabilizou quatro vitórias, cinco empates e uma derrota.
A equipe volta a campo neste domingo (10), quando enfrenta o Chile fora de casa, às 21h (horário de Brasília). Na terça-feira (15), encara o Peru em Brasília. Os rivais ocupam as últimas posições nas eliminatórias – os chilenos têm cinco pontos, e os peruanos estão na lanterna com três.
Dorival, no entanto, não espera jogos fáceis. “Nós temos a obrigação de fazermos o maior número de pontos possíveis e nos aproximarmos daqueles que estão na nossa frente. Teremos dois jogos complicados, sim. Não pensem que por estarem lá embaixo serão jogos fáceis. Não fomentem essa ideia ao torcedor” “A diferença de pontos é mínima, então ninguém está numa situação confortável.”