Edmundo: “Crespo se perdeu, mas a maneira como ele saiu não foi legal”

De volta ao Grupo Bandeirantes, comentarista analisou troca de comando do São Paulo

Da Redação, com Rádio Bandeirantes

De volta ao Grupo Bandeirantes de Comunicação após cinco anos, Edmundo recebeu as boas-vindas no Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes, nesta quinta-feira (14) e já analisou uma das principais notícias do futebol brasileiro nas últimas horas: a saída do técnico Hernán Crespo e o retorno de Rogério Ceni ao São Paulo

“Eu sou sempre contra uma mudança radical de trabalho, mas o clube não pode ficar refém de um técnico porque num passado, mesmo que recente, ele tenha conquistado o Paulista depois de nove anos sem títulos do São Paulo. O Crespo se perdeu um pouco. Isso de colocar o Gabriel Sara de lateral esquerdo, o Igor Gomes de direito, uma mentalidade europeia que não se enquadra aqui e resultados péssimos”, avaliou. 

“Mas a maneira (como ele saiu) não foi legal e engana a gente que trabalha com o futebol e o público. Ele estava prestigiado no final de semana, agora é mandado embora e poucas horas depois o Ceni chega, treina o time, já aparece no BID e comanda a equipe hoje (quinta) contra o Ceará. Mas o Ceni tem uma história lindíssima como jogador do São Paulo e agora é provar que pode ser a solução como técnico”, completou o ex-atacante.  

Edmundo trabalhou no Grupo Bandeirantes entre 2010 e 2016. Nesta nova etapa, ele será integrante da equipe do 3º Tempo aos domingos, além de participar das transmissões dos jogos da Rádio Bandeirantes e de outros programas da casa. 

“Estou feliz e lisonjeado. Tenho certeza de que vamos fazer grandes coberturas, grandes jogos e grandes reportagens neste período que espero que dure muito tempo. E vamos nos divertir e nos emocionar muito na rádio, onde não pude atuar na primeira passagem por causa das viagens e da cobertura dos jogos pela TV”, destacou o comentarista, que vai reestrear num momento em que o torcedor começa a voltar aos estádios do Brasil. 

“Foi um período muito triste do país como um todo e do futebol em especial porque a alegria maior é ver o sorriso no rosto do torcedor, o que não foi possível. Aos poucos as coisas estão voltando ao normal. A vibração do torcedor é essencial para o jogador desenvolver melhor seu futebol”, concluiu.  

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