O ex-secretário-geral da Confederação Brasileira de Futebol, demitido na última semana, participou do programa Domingo Esportivo da Rádio Bandeirantes e conversou com Milton Neves, Alexandre Praetzel e Guilherme Cimatti sobre as recentes polêmicas envolvendo a CBF, Bolsonaro e Tite.
“Havia um compromisso correto de mantê-lo (Tite) até a Copa do Mundo. Até porque seria uma experiência inédita de dar um longo período”, afirmou Feldman, que afirmou que Tite não seria demitido mesmo se Rogério Caboclo ainda estivesse no comando da CBF - “O Tite era uma decisão estratégica de continuar até o fim”, disse o ex-secretário-geral.
Feldman, no entanto, admitiu que o presidente da República, Jair Bolsonaro, pode ter pedido a saída do treinador que se declarou contra a realização da Copa América no Brasil.
“A gente deve considerar isso mais como uma demanda como torcedor do que presidente da República. A CBF sempre manteve a seleção em uma blindagem de qualquer interferência externa. Aquela manifestação, se houve, parece que houve, foi de um torcedor. E não de presidente”, revelou Walter Feldman.