O primeiro tempo entre Cabo Verde e África do Sul, válido pelas quartas de final da Copa Africana de Nações, foi marcado por muito respeito entre as duas equipes e um jogo muito 'truncado', com muitas perdas de posse de bola. Nos cinco minutos iniciais, não houve qualquer chute a gol de nenhum dos competidores.
No décimo minuto, a primeira finalização que rendeu uma boa defesa do goleiro de Cabo Verde. Mokoena recebeu uma bola na entrada da área e finalizou de primeira, para a intervenção de Josimar Dias.
Na sequência, o jogo estudado prosseguiu com poucas chances claras de gol. Os sul-africanos foram os mais perigosos quando conseguiam articular uma boa jogada no campo do adversário, mesmo com menos posse de bola.
Cabo Verde - que claramente contou com o apoio da maior parte dos torcedores - permaneceu com a bola sob seu domínio, mas com pouca efetividade. Houveram apenas três lances de perigo, sendo um chute aos 13 minutos, num cruzamento aos 30 minutos e numa troca de passes que envolveu os 'bafana bafanas' aos 35 minutos.
No fim da primeira etapa, Cabo Verde possuía 58% da posse de boa, contra 42% da África do Sul. Já no término da partida, não houveram alterações significativas.
Ambas as seleções passaram a jogar no aguardo da prorrogação, principalmente a África do Sul, que realizou um confronto dificílimo contra Marrocos dias antes.
Na prorrogação, o cansaço foi nítido para as duas equipes, que se resguardaram para a cobrança dos pênaltis. Na definição, o goleiro Ronwen Williams agarrou quatro das cinco cobranças, foi eleito o melhor jogador da partida e ajudou a África do Sul a eliminar Cabo Verde.