
A Seleção Brasileira estreou apenas com um empate sem gols contra a Costa Rica, na noite da última segunda-feira (25), pela Copa América, e o treinador Dorival Jr culpou o campo reduzido e a forte marcação da seleção costarriquenha pelo resultado.
Os campos da Copa América, nos Estados Unidos, são 5 metros mais curtos e 4 metros mais estreitos do que o padrão normalmente utilizado em competições pelo mundo. E para Dorival, isso beneficiou a Costa Rica.
Nós rodamos muito bem a bola, giramos de um lado para o outro e pegamos os atacantes em condição de um para um. Mas se pegarem, a dobra de marcação acontecia muito rapidamente porque nós temos um campo reduzido, tanto na vertical quanto na horizontal, isso facilita para quem se defende e dificulta para quem ataca”, comentou Dorival durante coletiva pós-jogo.
“As dobras de marcações acontecem muito rápido, assim como a saída para uma transição e o contra-ataque. O Vini recebia a bola e já tinha dois marcadores e um terceiro aproximando, aconteceu o mesmo com o Raphinha”, completou o treinador.
Sobre o jogo, Dorival afirmou ter gostado do que viu em campo da Seleção Brasileira e que pode se tirar muitas coisas positivas do Brasil, mas que faltou o detalhe do gol.
“Foi um jogo bem disputado, tivemos a maior parte do tempo com troca de passes, perspectivas pelos lados, por dentro. Jogamos com aproximação, criamos boas oportunidades, mas não fomos felizes nas finalizações. De modo geral, nós apresentamos coisas bem positivas. Os jogos serão assim e nós precisamos encontrar caminhos e soluções, isso é um fato. Faltou o detalhe, a definição. As defesas, principalmente, a defesa da costarriquenha, estava muito bem postada”, afirmou Dorival.
Entrada de Endrick:
Questionado sobre a entrada de Endrick, que ocorreu somente aos 25 minutos do segundo tempo, no lugar de Vini Jr, Dorival Jr explicou que o Brasil estava precisando de um jogador mais de área e por isso optou pela entrada do camisa 9.
“A entrada foi muito pelo momento da partida. Nós precisávamos de um homem mais de área e a característica aí é mais a do Endrick, ou o Evanilson. Nós tínhamos essas duas opções para que nós pudéssemos trabalhar um pouquinho mais dentro da área, já que as bolas estavam sendo disputadas ali dentro", explicou Dorival.
“Fazíamos as jogadas, atravessávamos as bolas, trocas de passes, por dentro, por fora, tivemos muitas chances claras para concluir e não fomos felizes", concluiu o treinador do Brasil.