Lage explica Tiquinho no banco de reservas: "Não foi o mesmo de antes da lesão"

O treinador do Botafogo explicou a titularidade de Diego Costa e a ausência de Tiquinho

Redação

Na noite desta segunda-feira (2), o Botafogo ficou no empate por 1 a 1 com o Goiás, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro. O treinador Bruno Lage foi muito vaiado antes, durante e após o apito final da partida por conta da decisão de deixar Tiquinho Soares no banco de reservas na primeira etapa da partida. 

Em coletiva, o treinador do clube alvinegro explicou a decisão de ter colocado Diego Costa de titular: 

A primeira bola de gol do jogo é do Diego, que é quase um pênalti. Mas não substituímos Tiquinho por jogador qualquer. Substituímos pelo Diego Costa. Jogador experiente, que já foi campeão brasileiro e jogou na Premier League. O resultado desta alteração vem em função de tudo. O Tiquinho tem sido um dos jogadores mais importantes da temporada. Tem feito os gols que têm feito para a equipe, porém o jogador recentemente vem de lesão difícil, complicada, em que quase bateu recorde de recuperação para voltar a estar disponível. Na minha opinião nos últimos jogos não foi aquele Tiquinho que a gente via até o momento da lesão. Tendo um jogador como o Diego, tomamos a opção de colocar o Diego na frente. Mas sempre com esta opção de jogar os dois juntos. Nada de retirar mérito de Tiquinho, foi uma questão de opção. Diego está com três amarelos e não joga o próximo jogo, o Tiquinho com três semanas fora. Temos que ir encontrando as funções a cada momento para conquistar pontos

O treinador exaltou a torcida alvinegra, disse que tem gratidao pelo apoio de todos que estiveram ali presente: 

Nos apoiaram, hoje, numa segunda-feira de chuva, às 20h. Sabemos o quanto é vir aqui a esta área, às 20h, regressar às 22h. Eles voltaram a encher o estádio e apoiaram a equipe do início ao fim. Por isso a minha gratidão em nome de todos aqui. Independemente de não conseguirmos os três pontos estiveram presentes e a apoiar. Falo sempre desse sentimento de família aqui e essa palavra que quero deixar. Conquistamos um ponto, queria conquistar três. Tivemos apoio no sábado, hoje, um dia difícil de vir, mas estiveram sempre do lado da equipe.

Ao ser questionado sobre as palmas para a torcida ele destacou que foi de apoio e agradecimento: 

As palmas foram de apoio. A torcida pode vaiar quem eles entenderem. Eu estou agradecedendo o fato deles seguirem apoiando a equipe. Eu não tenho dupla cara, não sou hipócrita, tenho falado da forma como os torcedores apoiam a equipe. E tem o meu agradecimento de terem nos apoiado. A maneira como me queiram tratar é completamente indiferente. Preferia que fossem outra situação, mas também para isso temos que conseguir o resultado. A nossa vida de treinador é muito esta. O homem que estava aqui sentado antes de mim também chamaram os nomes que chamaram. Por isso, faz parte, faz parte desta profissão. Por isso se não quisesse ter esse impacto, não me sentisse confortável nesta posição, tinha ficado a treinar menino de 8, 9, 10 anos. Não tem problema nenhum. O torcedor tem sempre razão em qualquer situação, desde que apoie a equipe. Se apoiar a equipe é mais do que suficiente e devo agradecer. Isto tem sido fantástico

Com o empate, o Botafogo segue na liderança do Brasileiro com 52 pontos, 7 pontos à frente do segundo colocado na tabela de classificação, o Red Bull Bragantino. O próximo compromisso do alvinegro é no domingo (8), contra o Fluminense, no Maracanã. 

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