Chefe da Comissão de Arbitragem da CBF, Wilson Luiz Seneme afirmou nesta terça-feira (31) que o pênalti marcado para o Santos no empate em 1 a 1 contra o Corinthians, no último domingo (29), na Neo Química Arena, pela 30ª rodada do Campenato Brasileiro, foi “interpretativo". O árbitro Anderson Daronco assinalou a penalidade de Bruno Méndez em Soteldo aos 49 minutos do segundo tempo, quando o Timão vencia por 1 a 0.
“Aqui é uma jogada interpretativa que me remete a duas perguntas principais: quem tem a posse da bola e quem joga? Quem joga a bola e quem propõe o contato? Isso é fundamental para a análise de cada um”, disse Seneme, em declaração dada ao programa “Papo de Arbitragem”, da CBF, que analisa os principais lances da rodada.
"Aqui, eles analisaram que quem propõe o contato é o defensor e quem joga a bola é o atacante, apesar de o defensor ter tentado tocar a bola, o defensor não toca, quem toca é o atacante. A partir disso, o Anderson (Daronco, árbitro do clássico) interpreta como uma ação imprudente" - Wilson Luiz Seneme.
Seneme também avaliou que o procedimento de Daronco - de pedir a revisão ao VAR porque não conseguiu ver a jogada - estava respaldado pela regra.
O lance gerou muita reclamação do lado corinthiano. Jogadores do Corinthians reclamaram da penalidade marcada e chegaram a dizer que Soteldo somente não queria levar o amarelo por simulação. O presidente Duilio Monteiro Alves também se revoltou, fez uma reclamação formal à CBF contra a arbitragem de Anderson Daronco e pediu o afastamento do árbitro à CBF.
