Morreu nesta sexta-feira (6) o ex-atacante italiano Gianluca Vialli. Ele tinha 58 anos e sofria de câncer no pâncreas.

Revelado pela Cremonese no início da década de 1980, Vialli se destacou pela Sampdoria, na qual jogou entre 1984 e 1992. Depois, ainda foi ídolo da Juventus, pela qual atuou entre 1992 e 1996.

No fim da carreira, o atacante jogou pelo Chelsea entre 1996 e 1999. No clube londrino, trabalhou simultaneamente como jogador e treinador na temporada 1998/1999, pendurando as chuteiras em 1999. Na temporada seguinte, atuou somente como técnico.

Pela Sampdoria, Gianluca Vialli conquistou o Campeonato Italiano de 1990/1991, além de três edições da Copa da Itália. Com o clube de Gênova, ainda foi vice-campeão da então Copa dos Campeões da Europa em 1992, em um time que contava com nomes como Toninho Cerezo, Roberto Mancini, Gianluca Pagliuca e Pietro Vierchowod, entre outros. Na decisão, derrota por 1 a 0 para o Barcelona.

Posteriormente, pela Juventus, conquistou o Campeonato Italiano de 1994/1995, a Copa da Uefa de 1992/1993 e a Liga dos Campeões da Europa em 1995/1996, entre outros títulos. No Chelsea, levantou a Copa da Inglaterra (1996/1996), a Copa da Liga Inglesa (1997/1998) e a Recopa Europeia (1997/1998). Aposentado, seguiu morando em Londres.

Pela seleção italiana, disputou as Copas do Mundo em 1986 (eliminado nas oitavas de final) e 1990 (foi semifinalista). Disputou também a Eurocopa de 1988, quando a equipe do técnico Azeglio Vicini caiu nas semifinais diante da União Soviética. Em 2019, assumiu a posição de chefe de delegação da seleção italiana, pela qual conquistou a Euro 2020 (disputada em 2021) batendo a Inglaterra na final.

Entre 2018 e 2020, Vialli tratou pela primeira vez o câncer diagnosticado no pâncreas. A doença, no entanto, foi novamente diagnosticado em dezembro de 2021.

Nas redes sociais, o Chelsea se despediu de seu ex-jogador e ex-treinador. “Muitos sentirão sua falta. Uma lenda para nós e para todo o futebol. Descanse em paz, Gianluca Vialli”, publicou o clube.

Em nota, a Juventus lamentou o que classificou como uma “tristeza infinita”, e descreveu Vialli como “um campeão (...), uma lenda, um grande homem, um pedaço de nós e da nossa história”.