Aconteceu nesta quarta-feira (22) a 7ª reunião da CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, que ouviu o presidente do São Paulo, Julio Casares, sobre o possível envolvimento de jogadores do São Paulo na goleada por 5 a 0 sofrida contra o Palmeiras, no 2º turno do Brasileirão 2023.
Após a exibição dos gols da partida, o senador Jorge Kajuru (PSB), presidente da CPI, questionou o senador Romário (PL) se existia alguma irregularidade nos gols sofridos pelo Tricolor.
“Eu, particularmente, tive muitos anos de experiência dentro de campo e posso afirmar que eu não identifico nada de estranho e diferente nesses cinco gols do Palmeiras contra o São Paulo. Erros que acontecem todos os dias e em todos os jogos”, respondeu Romário, que também é relator da CPI.
Já o presidente do São Paulo, Julio Casares, citou o fato de o gramado do Allianz Parque, palco do clássico contra o Palmeiras naquela ocasião, ser sintético, o que atrapalharia os jogadores do clube do Morumbi.
“Vamos fazer algumas colocações. Primeiro, o campo sintético, que é uma desigualdade. O futebol brasileiro precisa ter padrão de qualidade. Vai ter grama sintética? Então todos precisam ser iguais. Essa bola corre mais, a bola no outro lance passou longe do goleiro e, nos outros gols, não tinha a menor chance de ele pegar, vejo com total normalidade”, disse Casares.
Na sequência, Carares questionou sobre os lances do jogo entre Botafogo e Palmeiras, também pelo segundo turno do Brasileirão de 2024, que terminou com uma virada do Palmeiras após estar perdendo por 3 a 1 e o clube carioca ter um pênalti a seu favor desperdiçado.
“Seria bom passar os lances de Botafogo e Palmeiras. Ele estava ganhando de 3 a 1, teve um pênalti que o jogador do Botafogo perdeu. Será que ele (Tiquinho Soares) foi displicente? Eu não falaria isso, porque o futebol é isso mesmo. O Zico, um dos maiores jogadores do mundo, perdeu pênalti contra a França. Já imaginou aquele lance ser objeto de discussão?”, indagou o presidente do São Paulo.