Ronaldo retira intenção de ser presidente da CBF: 'Não houve qualquer abertura para o diálogo'

Das 27 federações, 23 rejeitaram reunião com ídolo da Seleção Brasileira

Da redação

Ronaldo retira intenção de ser presidente da CBF: 'Não houve qualquer abertura para o diálogo'
Ronaldo Fenômeno em leilão da Fundação Fenômenos
Divulgação / Band

O ex-jogador Ronaldo retirou a intenção de ser presidente da CBF nesta quarta-feira (12). O ídolo da Seleção Brasileira afirmou que das 27 federações estaduais de futebol, 23 rejeitaram uma reunião com o ex-atleta e não houve qualquer abertura para o diálogo. Por isso, o ex-jogador informou que não vai concorrer ao cargo contra Ednaldo Rodrigues, atual dirigente no cargo, que tem caminho livre para se reeleger,

Pelo Instagram, Ronaldo afirmou que se a maioria entende que o futebol brasileiro está em boas mãos, pouco importa a opinião dele. 

"No meu primeiro contato, encontrei 23 portas fechadas. As federações se recusaram a me receber em suas casas, sob o argumento de satisfação com a atual gestão e apoio à reeleição", escreveu. 

"Não pude apresentar meu projeto, levar minhas ideias e ouvi-las como gostaria. Não houve qualquer abertura para o diálogo", disse. Ronaldo afirmou que o plano era dar voz e espaço aos clubes, escutar as federações para melhorar as competições e desenvolver o futebol nos estados. 

"O estatuto concede às federações o voto de maior peso e, portanto, fica claro que não há como concorrer. A maior parte das lideranças estaduais apoia o presidente em exercício, é direito deles e eu respeito, independentemente das minhas convicções", afirmou. 

Ronaldo, que precisava do apoio de ao menos quatro federações e quatro clubes para registrar sua candidatura, terminou o texto agradecendo quem demonstrou interesse na iniciativa. "Sigo acreditando que o caminho para a evolução do futebol brasileiro é, antes de mais nada, o diálogo, a transparência e a união", concluiu. 

O ex-atacante, bicampeão mundial com a Seleção, havia criticado recentemente a CBF por falta de transparência e segurança jurídica no processo eleitoral. Ele havia anunciado sua intenção a tentar o cargo máximo da CBF em dezembro de 2024.

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