Jogo Aberto

Denílson defende multa do Palmeiras e critica “irresponsabilidade” de Luiz Adriano

Após testar positivo para Covid, atacante se envolveu em acidente na saída de um shopping

Da Redação, com Jogo Aberto

Afastado do Palmeiras após testar positivo para a Covid-19, Luiz Adriano vai ser multado pelo clube depois de ter descumprido o protocolo e furado a quarentena. O atacante se envolveu em um acidente na última segunda-feira (05) na saída de um shopping próximo ao Allianz Parque - ele atropelou um ciclista, que passa bem. 

Em postagem nas redes sociais, Luiz Adriano reconheceu que errou, alegou que só foi ao local levar a mãe ao mercado e que estava de máscara a todo momento, mas que não poderia ter deixado de prestar socorro à vítima. O posicionamento não convenceu os participantes do Jogo Aberto, que criticaram a conduta do atleta. 

“Acho justa a punição (do Palmeiras em multar o jogador). Respeito o Luiz Adriano, mas foi uma irresponsabilidade. Num passado bem recente falamos do Gabigol, do protocolo, da importância de se cuidar... Poderia ter sido evitado por ele e até pela mãe dele”, disse Denílson. 

“A gente fala tanto dos protocolos, aí o Ministério Público vem e para o futebol. Por que não dá? Porque os jogadores têm que se conscientizar que são parte importante do processo, não só no gramado, no CT, na concentração, mas do jeito que conduzem a vida. Era para ficar em casa, cumprir a quarentena, seguro, sem contato. E o Luiz Adriano pega o carro, vai ao shopping, se envolve em um acidente com o pedestre e a mãe dele ao lado dele no carro ainda. Tudo errado”, lamentou Renata Fan. 

Edílson também criticou Luiz Adriano e disse que o artilheiro alviverde deu um mau exemplo. “Confesso que fiquei triste e preocupado com essa notícia. Na minha carreira errei muito, briguei com treinador, com jogador, era marrento. Mas esse tipo de erro hoje é inadmissível. Tá envolvendo a segurança de outras pessoas, inclusive a mãe dele. Acho que não teria necessidade disso. Ele tem dinheiro. Botasse um motorista ou chamasse um serviço de entrega”, afirmou.