Jogo Aberto

Hulk cita jogo com Flamengo e diz que arbitragem “para muito o jogo” no Brasil

Destaque do Brasileirão, atacante foi o convidado do Jogo Aberto e analisou o nível do apito nacional

Da Redação, com Jogo Aberto

Convidado especial do Jogo Aberto desta quarta-feira (08), Hulk conversou com Renata Fan, Denílson Show e Heverton Guimarães e foi questionado sobre as diferenças que notou na arbitragem brasileira depois de mais de uma década atuando no exterior. 

“Não gosto de sempre bater na tecla de arbitragem porque depois caem em cima da gente. Mas teve situação com VAR, que ajuda tanto e deveria ter menos erros, chamando o árbitro para dizer que não foi pênalti e o árbitro dá mesmo assim porque ‘havia um risco’. É meio estranho”, afirmou, antes de acrescentar que o principal problema é outro. 

“Quando cheguei falei ao (Anderson) Daronco que ele é um dos melhores árbitros do Brasil, mas contra o Flamengo parou muito o jogo. Os árbitros usam esta experiência para ter menos trabalho. Se a gente ganhasse lá no Maracanã colocava a mão na taça. O Flamengo foi melhor, mérito deles, mas não teve jogo”, criticou. 

“Falo para os árbitros para deixar o jogo correr e, se os jogadores fazem muita cera, dá o tempo exato de acréscimo no final. Um jogo tão parado é ruim inclusive para o torcedor. Mas só acho isso. Para-se muito o jogo no Brasil. E deveriam profissionalizar os árbitros e valorizá-los, o que melhoraria muito”.  

A derrota para o Flamengo no confronto direto no segundo turno citada por Hulk não abalou o elenco do Galo, que seguiu com a boa campanha que garantiu o título do Brasileirão com antecedência. O atacante inclusive parabenizou o elenco alvinegro por não ter deixado o clima de euforia tomar conta do vestiário. 

“A gente nunca colocou que o título era nosso até que fosse matematicamente. Conseguimos manter a humildade, os pés no chão e trabalhar cada jogo. A gente sabia o quanto era difícil, com concorrentes fortes como o Flamengo e o Palmeiras, que depois focou na Libertadores e ficou um pouco para trás. Mas a gente sabia que não poderia vacilar”, concluiu. 

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