Com a cabeça na final da Libertadores, no próximo dia 27, o técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, escalou o Verdão praticamente todo reserva no clássico contra o São Paulo, nesta quarta-feira (17), no Allianz Parque, pelo Brasileirão. O time acabou derrotado pelo rival, que respirou na luta contra o rebaixamento. Para Renata Fan, o treinador errou ao ir para o Choque-Rei sem força máxima.
“Eu gosto muito do trabalho do Abel Ferreira, sou uma das principais entusiastas do que ele faz aqui no Brasil, defendo muito algumas das decisões ou a maioria das decisões. Porém, tudo bem que a Libertadores é o jogo mais importante, que está chegando a hora e tem o planejamento. Mas subestimar a importância de um clássico...”, declarou a apresentadora no Jogo Aberto desta quinta-feira (18).
“E não era só um clássico paulista, era um clássico que você poderia afundar, pressionar, deixar o São Paulo numa pior, em uma situação tão ruim que seria complicada a sequência do campeonato”, completou Renata, lembrando da situação do São Paulo, que conseguiu se afastar da degola e ganhou novo ânimo para a sequência do campeonato.
Para Renata Fan, o “fator local”, com as rivalidades, merecia mais atenção por parte de Abel.
“O Palmeiras deixou o São Paulo jogar, abriu mão de 80% do seu time titular. Às vezes tem que pensar um pouco no fator local, naquilo que é importante para o torcedor, de uma vida inteira, e o São Paulo se reabilitou”, concluiu.
Denílson vê Palmeiras bem só no início
Já Denílson, analisando a partida, viu um São Paulo semelhante ao da partida contra o Corinthians, no Morumbi, em que o Tricolor venceu por 1 a 0.
“O São Paulo fez um jogo muito parecido com o que foi aquele jogo contra o Corinthians no Morumbi. Um jogo de disposição, de entrega e aí, realmente, o torcedor pode se sentir orgulhoso. Independentemente de o Palmeiras ter entrado com reservas ou não, o São Paulo teve uma atitude que eu gostei. Eu achei muito interessante a atitude do São Paulo, porque não foi de um ou dois jogadores, foi do time”, analisou o pentacampeão.
Para o comentarista, o bom futebol do Palmeiras acabou ao 15 minutos do primeiro tempo.
“O Palmeiras jogou bem só nos 10, 15 minutos iniciais, com uma marcação pressão que é de praxe quando um time joga em casa com 35, 40 mil pessoas no Allianz Parque. Só que não conseguiu manter esse rendimento”, concluiu.