Em menos de 24 horas, o jornalismo esportivo brasileiro se despediu de três grandes nomes: Washington Rodrigues, Antero Greco e Silvio Luiz.

Na edição desta quinta-feira (16) do Jogo Aberto, Renata Fan lamentou o que considerou como um “dia triste” para a profissão. A jornalista prestou homenagens a “três grandes nomes fundamentais, essenciais, gigantescos nos deixaram, partiram para uma próxima”.

“O jornalismo esportivo é uma missão para todos nós. Seja como narrador, comentarista, apresentador, repórter, trabalhando nos bastidores, em redações. É um grande privilegio estar no jornalismo esportivo, e ele é tão forte no nosso país que grandes nomes marcam e marcaram época, fizeram uma história única, particular”, declarou a apresentadora.

“Todos nós aqui somos fãs, somos colegas, estamos também nessa grande bandeira chamada jornalismo esportivo. E cada perda machuca, deixa uma ferida aberta, e também deixa uma lembrança eterna. Porque eles fizeram a diferença, eles mudaram o curso do jornalismo aqui no Brasil. E são pessoas, são figuras que estão eternamente nos nossos corações”, completou.

Na noite desta quarta-feira (15), Washington Rodrigues, o Apolinho, morreu no Rio de Janeiro aos 87 anos. Segundo Renata, “ele que fez uma brilhante carreira na Rádio Tupi, (e) foi treinador do Flamengo”. O radialista comandou o time rubro-negro em 1995.

Na madrugada, foi a vez de Antero Greco, que tinha 69 anos e tratava um tumor cerebral em São Paulo.

“Particularmente, sempre fui fã incondicional do Antero Greco. Na minha opinião, um dos jornalistas mais completos que eu já vi no esporte – pelo vocabulário, pela clareza nas ideias, pela maneira como se expressava, e pela leveza, pelo bom espirito que ele trazia em tudo que ele fazia dentro do jornalismo esportivo. Acompanhei praticamente todos esses últimos anos a carreira dele na ESPN”, descreveu Renata.

Pela manhã, Silvio Luiz faleceu aos 89 anos, também em São Paulo. O narrador passava por internações desde abril e faleceu em decorrência de falência múltipla dos órgãos.

Para Renata, Silvio Luiz foi um “narrador que fez escola aqui na Band, muito querido, com bordões, com estilo próprio, trazendo emoção, alegria, e sendo singular”.