Convidado do Jogo Aberto desta quarta-feira (25), o presidente do Fortaleza, Marcelo Paz, exaltou o trabalho do argentino Juan Pablo Vojvoda na temporada e disse que não teme o assédio de outros clubes ao treinador.

“Se ele teve sondagem foi direto com ele. Mas vejo com naturalidade. As pessoas vão atrás do que é bom, e um bom trabalho chama atenção. Mas confio no que falamos no dia a dia, inclusive pensando em coisas do ano que vem. Não me tira o sono um possível assédio de clubes do Brasil ou da Argentina, como se falou no Racing recentemente”, afirmou. 

Substituto de Enderson Moreira, Vojvoda chegou em maio deste ano e levou o Leão às quartas de final da Copa do Brasil (o jogo de ida contra o São Paulo é nesta quarta-feira, no Morumbi) e à terceira colocação do Brasileirão. 

“Buscamos um perfil, não um treinador. E ele é um cara que gosta de ter a bola, gosta de um jogo agressivo e de buscar a vitória dentro ou fora de casa. Se ganha ou perde isso faz parte do futebol. Mas nossa vocação é essa. Estamos felizes e o torcedor também porque está no nosso DNA este estilo de jogo”, afirmou Paz. 

O dirigente ainda descartou qualquer mágoa com Rogério Ceni, que deixou o clube duas vezes - primeiro para comandar o Cruzeiro e depois o Flamengo. “O sentimento é de gratidão. Meu, dos funcionários, dos jogadores, da torcida… Foram mais de 1000 dias de trabalho, mais de 100 jogos e quatro títulos. Ele tem as portas abertas. Mas hoje temos um grande treinador que espero que dure muito”, destacou. 

No Jogo Aberto, Marcelo Paz falou ainda sobre o modelo de administração do Tricolor Cearense e a possível chegada de Lucas Lima, sobre as ambições do time no Brasileirão e sobre o confronto contra o São Paulo na Copa do Brasil. “São clubes de portes distintos, mas que se encontram em certo equilíbrio. Já nos enfrentamos ano passado e perdemos nos pênaltis. Agora é tentar buscar a classificação”.

Veja a íntegra da entrevista no vídeo acima.