O ex-lateral-esquerdo Wladimir, ídolo do Corinthians, ganhou nesta terça-feira, 1, um busto no clube. No Timão desde os 13 anos, o ex-jogador atuou em 806 jogos pelo clube, número que estampa a camisa que ganhou como homenagem. Em todo esse tempo, a melhor fase, segundo o próprio, foi o período da Democracia Corintiana.
“Só preciso dizer que o melhor momento da minha carreira foi na Democracia Corintiana, onde a gente tinha oportunidade de interferir no processo não só de jogo, mas também no processo político do clube. Isso foi sensacional, e graças ao nosso [então] vice-presidente de Futebol, Adilson Monteiro Alves”, disse Wladimir ao lado do próprio ex-dirigente, em entrevista a Ronaldo Giovaneli no Jogo Aberto.
A Democracia Corintiana foi um movimento que buscava mais igualdade nas relações no clube, além de engajar jogadores na luta pelo direito ao voto direto, no início da década de 1980 – portanto, nos últimos anos da ditadura militar. Wladimir era um dos líderes da mobilização, junto de Sócrates, Casagrande e outros.
A pergunta de Ronaldo, porém, foi sobre a situação do Corinthians atual. O repórter-goleiro insistiu, e ao lado de Alves, pai do atual presidente do Timão, Duílio Monteiro Alves, admitiu que a fase não é boa, mas mantém o otimismo.
“O Corinthians não está como a gente gostaria, mas ele vai atender nossas expectativas. Não tenho dúvidas. O Corinthians às vezes demora para reagir, mas quando reage, é pra ninguém botar defeito. É isso que a gente espera”, declarou.
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