O brasileiro Guilherme Schimidt participou durante a manhã desta terça-feira (30) das oitavas de final do judô masculino, na categoria até 81 kilos, mas foi derrotado pelo italiano Antonio Esposito nos Jogos Olímpicos de Paris.

O atleta conversou com a equipe de reportagem da Rádio Bandeirantes e pontuou que caiu muito cedo no torneio. "Estou muito triste e decepcionado com a minha participação. Eliminação um pouco precoce pelo fato de ter vencido esse adversário duas vezes. Venci recentemente no GrandSlam da Turquia, luta que fui bem superior. Mas o judô é isso", disse.

Guilherme considerou que o italiano foi taticamente melhor nesta terça e rechaçou ter sofrido um waza-ari durante o Golden Score - prorrogação no judô em que o próximo competidor que marcar um ponto se sagra vencedor.

"Hoje, taticamente, ele foi melhor que eu. Apesar de achar que não foi um waza-ari. Ele deu a técnica projetando para um lado, e eu puxei para o outro. O árbitro achou que a direção do golpe foi dele e deu pontuação de waza-ari. Fico grato pelo processo, o sonho da medalha olímpica só foi adiado. Vou me reprogramar para tentar a vaga para 2028", afirmou.

Schimidt também disse que pretende estar disponível para disputar a competição por equipes, no judô, e que, caso não seja escalado, pretende acompanhar de perto o torneio para incentivar seus companheiros.

"Vou levantar a cabeça, preciso ficar positivo e ajudar a equipe. Não posso ficar negativo ou abalado. Preciso dar força a equipe. No final, tem a competição mista, por equipe. Quero participar tanto dentro do tatame, se for escalado, quanto do lado de fora com a energia positiva para voltar com a medalha para casa. Se a equipe precisar de mim, vou estar pronto. A medalha por equipes a gente não tem ainda. Se estivermos bem e unido, com bom astral, tenho certeza que temos time para buscar essa medalha", finalizou.

No início de sua trajetória olímpica em Paris, Guilherme Schimidt enfrentou Edi Sherifovski, da Macedônia do Norte, e sagrou-se vitorioso após aplicar um waza-ari e uma chave de braço. Foi a primeira participação nos Jogos Olímpicos do atleta brasileiro de 23 anos.