Os Donos da Bola

Gustavo: ‘eu não estava preparado para vestir a camisa do Corinthians’

Atacante se diz mais maduro na segunda passagem pelo Timão e afirma não se assustar com concorrência de Roger Guedes e Willian

Da Redação, com Os Donos da Bola

Depois de uma passagem apagada em 2018, Gustavo Mosquito voltou ao Corinthians em 2020 para, enfim, mostrar serviço. Um dos destaques do time mesmo na má fase da equipe, no primeiro semestre deste ano, Gustavo diz que agora se sente mais maduro, e admite que não estava maduro para defender o Timão.

“Hoje eu estou muito mais maduro, mais pronto. Na primeira passagem minha estreia [como profissional] foi no Corinthians. E acho que não estava preparado para vestir a camisa do Corinthians. Eu era jovem, mas não só por isso. Fiquei um ano sem jogar no Coritiba, e isso me prejudicou um pouco. Infelizmente as coisas não saíram como planejado”, declarou o atacante, de 23 anos, em entrevista exclusiva ao Os Donos da Bola desta quarta-feira, 15.

“Mas eu rodei, fui para alguns clubes, e isso fez bem para mim, para minha família, para meu amadurecimento, e graças a Deus hoje eu estou muito mais preparado que na primeira vez”, completou Gustavo.

O atacante recebeu sondagens da Europa, mas disse que no momento o melhor é permanecer no Corinthians e esperar uma oportunidade melhor de se transferir.

“Eu estou muito feliz no Corinthians. Claro que o sonho de qualquer garoto é jogar na Europa, mas eu não tenho pressa para sair. Tenho que continuar trabalhando aqui, fazendo minha parte, que na hora certa as coisas vão dar certo. De repente uma venda futura para ajudar o Corinthians financeiramente”, afirmou Gustavo, ciente dos problemas com as contas do Timão, que chegou a atrasar salários.

Concorrência não assusta

No Corinthians, Gustavo terá agora a concorrência de dois nomes de peso: Roger Guedes e Willian, reforços que chegaram recentemente ao Timão com status de grandes contratações.

Gustavo, no entanto, não teme e disputa por posição.

“Aumenta o nível de todo mundo, o grupo todo ganha. Eu tenho que continuar fazendo o meu trabalho, sem me acomodar. É claro que não assusta”, concluiu.

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