Os Donos da Bola

Muricy evita empolgação, mas exalta Crespo: “Está com fome de ganhar”

Coordenador técnico do São Paulo falou ao Donos sobre bom início do argentino

Da Redação, com Os Donos da Bola

Convidado especial do programa Os Donos da Bola desta quinta-feira (29), o coordenador técnico do São Paulo, Muricy Ramalho, admitiu que está com uma ótima impressão do início do trabalho do treinador Hernán Crespo no clube - o Tricolor enfrenta o Rentistas à noite em busca da oitava vitória consecutiva.

“É cedo pra se empolgar, mas o mais importante é o trabalho do dia a dia. Vocês não podem ver, tá tudo fechado, mas estou todo dia no CT e estamos vendo que o que foi planejado e conversado com Crespo na videoconferência lá atrás para conhecê-lo e saber o que ele pensava sobre futebol está se transformando no dia a dia. Fica até a surpresa com a adaptação rápida dele e da comissão dele com todos no CT. O momento é bom, mas ainda é muito pouco, é muito cedo para se empolgar. Sou pés no chão. Mas estamos no caminho certo”, disse Muricy. 

Ídolo e tricampeão brasileiro à frente do São Paulo, o hoje coordenador voltou a exaltar Crespo ao compará-lo ao antecessor Fernando Diniz e disse que o argentino está com sede de títulos - o Tricolor não levanta um troféu desde 2012. 

“Cada um tem a sua maneira de trabalhar. É claro que o Diniz deixou algumas coisas boas, a questão da posse de bola, mas o que mais queríamos do Crespo e continuo falando com ele é um jogo vertical. A torcida do São Paulo gosta que o time jogue bem, mas que pressione os adversários, principalmente no Morumbi. Só jogar bem não basta. O Crespo mudou o esquema, está sendo inteligente e os jogadores compraram a ideia. Além de um bom treinador, ele é um cara gente boa. E está com fome. A gente precisa de gente com fome, que trabalhe pra caramba porque estamos há muito tempo sem ganhar”. 

Para Muricy, a sede de títulos inclusive deve estar em cada funcionário que trabalhe no São Paulo. “Todos. Comissão técnica, jogadores, diretoria, funcionários do CT. Todos precisam trabalhar e dar retorno. Tem que gostar e ter paixão. Não tá tudo bem quando perde. Estamos num clube gigante, com história, torcida e estrutura. Quando perde tem que ficar triste e sentir na pele o que o torcedor sente”, concluiu.

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