Os Donos da Bola

Pâmela Rosa comemora bi mundial e diz que lesão tirou medalha em Tóquio

Skatista participou do programa Os Donos da Bola e relembrou dificuldades do início de carreira

Da Redação, com Os Donos da Bola

Convidada especial do programa Os Donos da Bola desta quarta-feira (15), Pâmela Rosa repercutiu com Craque Neto, Velloso e Souza a conquista do bicampeonato mundial no skate street em Jacksonville, na Califórnia, em novembro.

“Tava em quarto e arrisquei tudo em uma manobra que nem havia treinado. É assim. Às vezes vem na hora. Foi muito bom. Vinha de um ano de muitas competições e na Olimpíada e em mais dois eventos depois não estava 100%. Meu foco total foi para levar mais este Mundial para casa”, comemorou a paulista de 22 anos. 

Pâmela contou que machucou o tornozelo durante um treino a três dias do embarque para os Jogos de Tóquio. “Olhando a pista, com certeza teria trazido uma medalha para o Brasil não fosse a lesão. Cheguei no Japão direto para a sala de fisioterapia”, lamentou a skatista, que não conseguiu vaga entre as oito finalistas. 

A brasileira ainda falou que “Paris é logo ali”, em referência aos Jogos de 2024 - os torneios que contarão pontos para classificação à Olimpíada ainda não foram definidos. “Houve um boom muito grande do skate depois dos Jogos, com a exibição na TV, e espero que o skate permaneça no ciclo olímpico por muito tempo”, afirmou.

Início no skate e presente a Neto

Natural de São José dos Campos-SP, Pâmela contou no Donos que começou no esporte aos 8 anos, quando um amigo da irmã esqueceu um skate em sua casa. 

“Ele falou: ‘você não pode andar, é muito pequena’, mas eu já estava descendo a rua. Depois abriu um poliesportivo perto de casa e eu chorava querendo um skate. Aí minha mãe (Evania) pegou o dinheiro da conta da luz e da água e comprou um para mim”, relembrou. 

A skatista disse que se orgulha de ter nascido na periferia da cidade natal, em Novo Horizonte, e de ter conseguido sucesso em um esporte que não faz muito tempo era alvo de preconceito. “Com certeza era marginalizado. Diziam que andar de skate não daria futuro. E hoje é um esporte olímpico. Vivo do skate. Comprei uma casa para minha família com graças ao skate”. 

Fã do programa e de futebol, Pâmela, que é são-paulina, levou um skate de presente ao corintiano Neto, mas o apresentador do Donos preferiu não se aventurar ao vivo. “Pô, tô com medo. Vai que eu caio e quebro o braço”, afirmou. Velloso, por outro lado, encarou o desafio e mostrou habilidade. 

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