Pintado defende paralisação do futebol: “Estamos correndo riscos”

Da Redação, com Os Donos da Bola

Treinador também falou sobre trabalho na Ferroviária, saída do Juventude e fase do São Paulo Reprodução
Treinador também falou sobre trabalho na Ferroviária, saída do Juventude e fase do São Paulo
Reprodução

Em entrevista ao programa Os Donos da Bola desta sexta-feira (05), Pintado se uniu ao grupo de treinadores que acha que o futebol deveria parar por causa do agravamento da pandemia do novo coronavírus no Brasil. 

“Não existe proteção. Não é porque faço teste a cada 48 horas que estou protegido. Sabemos que as pessoas precisam trabalhar e ter os recursos para pagar as contas. Mas será que as pessoas que partiram dessa vida por causa da Covid escolheriam continuar trabalhando ou escolheriam ficar vivos? Isso que eu fico muito preocupado. Particularmente acho que deveríamos parar por tempo determinado para que não corra mais riscos”, afirmou.

O treinador também explicou porque trocou o Juventude, equipe que conduziu da Série B para a Série A, pela Ferroviária de Araraquara. “Esperava ter um reconhecimento (financeiro). O Juventude ganhava R$ 6 milhões e agora passa a ganhar R$ 40 milhões. A diretoria entendeu diferente, mas respeito. Tenho o direito de buscar o melhor para mim. A Ferroviária disputa o Paulista, que é a maior vitrine neste começo de ano, além de estar escrevendo uma nova história, com novo patrocinador e novos proprietários. É um grande desafio”. 

Por fim, Pintado falou sobre o São Paulo, clube do qual é ídolo e onde trabalhou como auxiliar entre 2016 e 2017. “A situação do São Paulo é muito clara depois que você passa por ali. O clube precisa de uma direção e construir este caminho, e não mudar a cada minuto. Não será fácil conquistar rapidamente porque precisa construir. Perdeu-se tempo. Poderia ter feito antes e já estar colhendo frutos. Espero que agora com o Muricy e os outros este caminho seja construído”, concluiu.

Confira a entrevista com Pintado: 

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