Prefeitura de São Paulo proíbe venda de bebida alcoólica próximo ao Allianz

Medida é válida para os dias que o Palmeiras jogará em seu estádio

Da redação

Prefeitura de São Paulo proíbe venda de bebida alcoólica próximo ao Allianz
Prefeitura de São Paulo proíbe venda de bebida alcoólica próximo ao Allianz
Cesar Greco / Palmeiras

Na última quarta-feira, 12, a Prefeitura de São Paulo determinou a proibição da venda de bebidas alcoólicas no raio de 200 metros do Allianz Parque, estádio do Palmeiras. Medida é válida somente para os dias de jogos do Verdão em seu campo.

A informação foi confirmada pelo repórter Lucas Jozino, da Rádio Bandeirantes. Decisão aconteceu após a morte de Gabriela Anelli, torcedora do Palmeiras, que foi atingida por estilhaços de vidro no pescoço e acabou falecendo na última segunda-feira, 11.

“No uso das atribuições a mim atribuídas pela Lei 13.399/2002, bem como no disposto nos Arts. 5º e 6º, da Lei nº 9.470/1996, e Arts 158, 179 e 201, da Lei 14.597/2023, Notificamos, a quem possa interessar, que está proibida a venda, comercialização, distribuição ou qualquer tipo de disponibilização de bebidas alcoólicas nos dias de jogos em um raio de 200 metros das cercanias do local do evento”, diz a notificação administrativa enviada pelo subprefeito Ismar Marcilio de Freitas Neto.

Gabriela estava internada na Santa Casa de São Paulo desde sábado. Ela chegou a passar por cirurgia, teve duas paradas cardíacas e estava em estado grave, segundo a família. A informação da morte foi compartilhada por familiares da jovem. 

Em entrevista ao Bora Brasil, Mariana Anelli, prima da jovem, informou que ela morreu na manhã desta segunda-feira (10). “É muita dor. Uma menina de 23 anos saiu de casa para se divertir, fazer o que ama, que é acompanhar o futebol. Infelizmente, agora é a família que sofre”, disse. “Nós estamos muito abalados e pedimos oração”, completou. 

“Essa violência no futebol precisa acabar, o fanatismo no futebol precisa acabar. A família sofre. Precisa acabar! As pessoas estão ficando fanáticas, ficando doentes por causa do futebol. Essas pessoas precisam ser punidas”, desabafou ainda Mariana.

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