Presidente do Santos diz por que Neymar não jogará em gramado sintético

Departamento médico do Peixe vetou decisão de jogar no Allianz Parque, do Palmeiras, por precaução. Segundo Teixeira, posição pode mudar no futuro

Da Redação

Em entrevista exclusiva para o programa G4, do Bandsports, o presidente do Santos, Marcelo Teixeira, explicou toda a polêmica envolvendo Neymar e a procura por um estádio para sediar a partida entre o Peixe e o Água Santa, pelo Campeonato Paulista. Segundo Teixeira, Neymar não jogará em campos sintéticos - pelo menos enquanto o departamento médico não liberar.

Segundo o presidente do Santos, a ideia do clube era levar a partida para a Neo Química Arena, do Corinthians, mas que o estado do gramado foi um impeditivo.

“Nós conversamos com o Augusto Melo [presidente do Corinthians] e a orientação dada para nós é que o gramado não está em boas condições, pode até passar por um período de reforma durante o Mundial de Clubes. Entendemos, a nossa opção era a Neo Química, mas não foi possível nessa oportunidade”, afirmou Teixeira.

Na sequência, o presidente também revelou que recebeu propostas vantajosas financeiramente para levar os dois últimos jogos com mando do Santos no estadual para Brasília e Cuiabá, mas que a ideia não foi aprovada pela comissão técnica devido às longas viagens.

Sem muitas opções, Teixeira admitiu então que procurou o Palmeiras para levar a partida contra o Água Santa para o Allianz Parque, tendo inclusive acertado valores com Leila Pereira e seu staff, mas que o departamento médico do Santos vetou devido ao gramado sintético da arena palmeirense.

“Fomos para a tentativa do Allianz Parque, onde a Leila Pereira [presidente do Palmeiras] e todo seu staff foram muito cordiais e profissionais, chegamos a um acordo, porém tivemos uma questão envolvendo essa recuperação do Neymar e a tendência é que possamos dar mais rodagem para ele e, em um futuro próximo, possamos optar também por jogar em uma grama sintética”, revelou o presidente.

“Departamento médico e de fisioterapia entenderam que era necessário ter uma precaução nesse momento para não expor o jogador em uma grama diferente, uma grama sintética. A grama do Allianz é boa, mas nós compreendemos que era preciso ter uma precaução”, finalizou Teixeira.

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