Pressão, ambiente e desconfiança foram alguns dos motivos que fizeram o Grêmio demitir o técnico Vagner Mancini, revelou o presidente do clube, Romildo Bolzan Júnior, em entrevista à Rádio Bandeirantes nesta terça-feira (15). O dirigente explicou a troca no comando da equipe, com a volta de Roger Machado.
“Nós precisamos de um ambiente que busque uma sintonia de confiança”, pontuou Bolzan, que elogiou Mancini.
De acordo com o presidente, o técnico é uma boa pessoa e um bom treinador, mas precisou mudar. “O time mostrou que precisa de correções, e essas correções não aconteceram”, declarou.
Renato Gaúcho cogitado
Antes de fechar com Roger, um velho conhecido foi lembrado no Tricolor. Bolzan admite que pensou no nome de Renato Gaúcho, mas logo a ideia foi deixada de lado.
“O Renato sempre vai ser lembrado. Sempre vai ser pensado”, comentou o presidente gremista.
Renato Gaúcho está sem clube desde que perdeu a Libertadores para o Palmeiras, ainda treinando o Flamengo. Logo depois da decisão ele foi demitido do cargo.
Bolzan também citou um momento de vazio, de "viuvez", desde que Renato Gaúcho deixou o Grêmio, em abril de 2021, após eliminação na pré-Libertadores, após quatro anos e sete meses de trabalho no clube.
“O Grêmio passa por um processo de reestruturação e temos nele esse símbolo”, pontuou.
Roger Machado e a história no Grêmio
Agora Roger Machado herdou a missão de recolocar o Grêmio na Série A do Brasileirão, após o rebaixamento no ano passado. Em 2015, Roger realizou um processo de reestruturação no Tricolor, que terminou com títulos conquistados por Renato Gaúcho. Entre as taças está uma Libertadores da América.
Bolzan afirmou que a ligação histórica entre profissional e clube pesou na decisão.
“O Roger estava em Porto Alegre, e nós temos um histórico com ele. Deixou uma boa memória”, comentou.