Em entrevista exclusiva para o programa Jogo Aberto, Renato Gaúcho explicou a decisão de poupar o atacante uruguaio Luis Suárez na partida do Grêmio contra o Palmeiras, nesta quarta (10), pela 5ª rodada do Brasileirão. O treinador também elogiou o adversário Abel Ferreira.

“Eu conversei bastante com ele [Suárez] e falei sobre duas coisas que são negativas. A grama, que é sintética, e o desgaste, porque ele vem jogando todos os jogos”, explicou o técnico.

“Ele é um cara que se entrega muito durantes as partidas e, no último domingo, contra o Bragantino, eu já tirei ele nos últimos minutos, que estava um campo pesado. Ele vem de uma sequência muito grande e, quando está em campo, se entrega de uma maneira que o desgaste é muito grande”, completou Renato.

Em outro momento, Renato elogiou o Palmeiras. O veterano disse que é ‘sempre difícil’ enfrentar o Alviverde de Abel Ferreira, que, para ele, faz o melhor trabalho no Brasil atualmente.

“É difícil [enfrentar o Palmeiras]. E não é só o Palmeiras, o Campeonato Brasileiro é muito difícil. O Palmeiras é um time muito chato, muito bem treinado, grama sintética, é um dos candidatos ao título”, afirmou Renato. “O melhor trabalho [do Brasil] hoje, consolidado, é o do Abel, no Palmeiras”, opinou.

Após o empate do Grêmio com o Bragantino, por 3 a 3, pela 4ª rodada do Campeonato Brasileiro, Renato Gaúcho cobrou a diretoria por reforços e afirmou que a equipe não brigaria por títulos sem a contratação de jogadores velozes.  

Na entrevista, o treinador explicou a cobrança e afirmou que esse é um pedido que faz ao presidente Alberto Guerra desde o início da temporada.

“Todo time precisa de velocidade. Então, são esses jogadores que eu tenho cobrado o presidente e ele tem entendido meus pedidos, até porque não é agora que eu estou pedindo, tem dois meses”, disse Renato.

“Eu falei para o presidente, para a diretoria que a gente precisa de velocidade e esses jogadores são fundamentais para o nosso grupo ficar mais fortalecido, para a gente ir para um outro patamar e realmente brigar por títulos. Esse foi o único recado, que não foi para ninguém, foi simplesmente para a gente fortalecer mais ainda o nosso grupo e aí sim brigar forte”, completou treinador multicampeão pelo Grêmio.