Após 40 dias sem se ver, mãe e filha voltam a conviver sob o mesmo teto, em Ribeirão das Neves, região Metropolitana de Belo Horizonte. A confusão começou depois de um ritual de purificação.
A guarda da menina de 13 anos havia sido temporariamente suspensa pelo Conselho Tutelar. Depois do ocorrido, o Instituto de Defesa dos Direitos das Religiões Afro-brasileiras abriu uma denúncia acusando o órgão de intolerância religiosa.
O caso foi parar no Ministério Público, que alega que a mãe violou o direito da filha à liberdade religiosa que, antes, frequentava uma igreja evangélica.
Em entrevista à BandNews FM, a mãe da menina contou que levava a filha a uma reunião do candomblé porque ela precisava de ajuda espiritual. Ela disse que, em 20 de maio, foi convocada para ir ao Conselho Tutelar e, nesse mesmo dia, teve a guarda da filha retirada. Deste então, a adolescente ficou reclusa em uma casa de acolhimento na região metropolitana.
Procurado para comentar a decisão judicial, o fórum de Ribeirão das Neves ainda não respondeu.