Em menos de uma semana, o Ministério Público do Trabalho (MPT) abre cerca de 80 investigações sobre assédio eleitoral em Minas Gerais. Até o último final de semana, quando o estado liderava em números de denúncias no país, havia 295 registros.

Na última atualização do Ministério Público, realizada nessa terça (25), já são 374 denúncias de assédio eleitoral. Esse balanço é referente ao período do segundo turno das eleições.

De acordo com o MPT, no interior de Minas Gerais, as unidades que mais recebem denúncias são as de Varginha, no Sul do estado, Divinópolis, no Centro-Oeste Mineiro, Juiz de Fora, na Zona da Mata, e Uberlândia, no Triângulo Mineiro.

Dentre as denúncias recebidas estão casos de patrões que exigem que empregados vistam camisa de determinado candidato, e ameaças de dispensa caso o funcionário não vote no candidato do empregador.

As situações são descritas em diversos setores econômicos, como comércio varejista de alimentos, roupas, calçados, área da saúde, indústria e administração pública municipal.