
Começa a ser julgada nesta quinta-feira (1), a cuidadora de idosos, Claudia Mônica Pinheiro Torres de Freitas, suspeita de se passar por enfermeira e aplicar vacinas falsas contra a Covid-19 em empresários, em Belo Horizonte.
A audiência, marcada para às 13h no Fórum Lafayette, terá o depoimento de 24 testemunhas e seis réus, envolvidos na vacinação clandestina ocorrida em 2021, quando apenas profissionais da saúde e idosos estavam autorizados a serem vacinados na capital. Ela deve responder por estelionato, falsidade ideológica, uso de documento falso, crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos ou valores, associação criminosa, estelionato contra idoso.
O juiz Rodrigo Heleno Chaves autorizou que a ré Cláudia Mônica Pinheiro participe da audiência por meio de videoconferência, já que a defesa alegou que ela está com estado de saúde físico e psiquiátrico debilitado. Caso não seja possível ouvir todos hoje, outras audiências devem ser agendadas.
Em março de 2021, a Polícia Federal prendeu a cuidadora de idosos Cláudia Mônica Pinheiro. Anticorpos que combatem o coronavírus não foram encontrados em amostras de sangue coletadas em empresários vacinados pela falsa enfermeira. Os resultados reforçam que não houve a aplicação do imunizante em pessoas que procuraram Claudia Mônica com a promessa de receberam doses da Pfizer. A PF acredita que ela tenha oferecido soro diluído em água por R$ 600.