Empresa informa que não fabrica substância presente em petiscos da Bassar

Em nota, a Tecnoclean afirma que não vendeu o propilenoglicol para a Bassar Pet Food

Redação

O insumo compõe os petiscos que teriam intoxicado mais de 40 cães em todo país Arquivo pessoal
O insumo compõe os petiscos que teriam intoxicado mais de 40 cães em todo país
Arquivo pessoal

A empresa Tecnoclean Industrial Ltda, de Contagem, na região Metropolitana de Belo Horizonte, que vendeu propilenoglicol para a Bassar Pet Food, informou que não fabrica a substância.

O insumo que estaria contaminado com monoetilenoglicol que faz parte da composição dos petiscos que teriam intoxicado mais de 40 cães em todo país. Foram oito mortes só em Belo Horizonte.

Em nota, a Tecnoclean informou que não fabrica propilenoglicol, e que apenas comprou a substância da empresa A&D Química Comércio Eireli, que é o importador, e revendeu ao mercado nacional como distribuidor.

A empresa ainda afirmou que está à disposição das autoridades públicas e sanitárias, e se comprovado que a contaminação veio do referido produto, a falha deve ser entendida entre o importador e o fabricante. 

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou orientações para que as empresas fabricantes de alimentos para animais suspendessem o uso de dois lotes de propilenoglicol vendidos pela Tecnoclean. E nesta quinta-feira (08), o Mapa informou que as empresas terão até 72 horas para se manifestar junto ao processo, por meio de seus responsáveis técnicos.

Em nota, a Bassar informou que após exames preliminares realizados pelo Mapa, a empresa está realizando um recall de todos os seus produtos junto a seus consumidores, solicitando que entreguem no local de venda os itens que já tenham adquirido anteriormente.

Entramos em contato com a A&D Química Comércio Eireli, mas até o momento não tivemos retorno.

A Polícia Civil informou que até o momento não tem novas atualizações sobre o caso.