As empresas de ônibus suplementares ameaçam paralisar o serviço em Belo Horizonte a partir de segunda-feira (16).
A decisão foi tomada depois que Prefeitura, Câmara Municipal e empresas de transporte público assinaram um incremento dos recursos que serão repassados aos consórcios, que alcançará agora o valor de R$ 237,5 milhões.
A reivindicação da categoria é por um maior valor de subsídio, já que o valor destinado não é capaz de custear nem mesmo o gasto que as linhas suplementares têm com o combustível. Além disso, as empresas de ônibus suplementares contestam que não puderam participar da reunião realizada ontem, na Prefeitura.
O questionamento é do Presidente da Associação dos Empresários em Transporte Suplementares e Similares do Estado de Minas Gerais, Atelírio Alves:
“Eles fizeram a reunião a portas fechadas, não nos deixaram participar. Deixando à margem o transporte suplementar, como se não fizéssemos parte do transporte público de Belo Horizonte.”
Nesta sexta-feira (13) está agendada uma reunião entre o Sindicato dos Permissionários das Linhas Suplementares com o prefeito Fuad Noman. No mesmo horário, a Associação dos Empresários do Transporte suplementar tem uma assembleia com a categoria.