O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) negou o pedido de soltura e retomou, nesta quinta-feira (15), o julgamento do promotor André Pinho, acusado de matar a esposa, Lorenza de Pinho. Com 23 votos contra e apenas dois a favor, a prisão foi mantida após o 7º pedido de liberdade por parte da defesa do promotor.

De acordo com o TJMG, nesta quinta 11 testemunhas serão ouvidas, entre elas o médico legista do IML, responsável pela constatação da causa da morte. Devido ao foro privilegiado pela função de promotor, o julgamento ocorre sem júri popular e em segunda instância. Após o depoimento das testemunhas, serão apresentadas as alegações finais e novas diligências caso necessário.

O julgamento havia começado em agosto deste ano, com 13 testemunhas sendo ouvidas em dois dias. A audiência, no entanto, foi suspensa após uma solicitação da justiça para que a perícia apresentasse novas informações.

André é apontado como autor do crime de homicídio, qualificado como feminicídio, da própria companheira, após ela ter sido envenenada, conforme aponta o laudo do IML.

*Sob supervisão de Laryssa Campos