Manifestantes se reuniram neste sábado, dia 25, em frente à portaria principal da Infraero, no bairro Padre Eustáquio, em Belo Horizonte, em um protesto contra o fechamento do Aeroporto Carlos Prates, previsto para o dia 31 de março pelo Governo Federal.
De acordo com os organizadores, a decisão pelo encerramento das atividades do aeroporto acarretaria na demissão de 500 pessoas, no fechamento de 15 empresas, na interrupção das aulas de cinco escolas, além de impedir que centenas de alunos possam retomar seus estudos.
Durante o protesto, os manifestantes pediram a manutenção das operações do aeroporto e o diálogo com as autoridades para discutir alternativas viáveis. A partir de segunda-feira, dia 27, estão programadas ações diárias em várias frentes, incluindo manifestações, audiências com políticos e autoridades em nível estadual e federal, além de ações jurídicas.
O Aeroporto Carlos Prates é o segundo mais movimentado de Minas Gerais e tem uma função bem definida como aeroporto de prestação de serviços e formação de aeronautas. Ele abriga 22 hangares, 15 empresas e 5 escolas, sendo o segundo maior centro de formação de aviadores do Brasil. Além disso, é reconhecido pelas autoridades como um dos mais seguros do país, tendo registrado apenas cinco acidentes em 80 anos, sendo que em apenas dois houve vítimas em solo.
*Sob supervisão