O Comando-Geral da Polícia Militar de Minas Gerais não liberou os 22 militares envolvidos na operação realizada em Varginha, no Sul de Minas, em outubro do ano passado, para compareceram às oitivas da Polícia Federal, em Belo Horizonte, nessa segunda-feira (20). Na ação, 26 suspeitos de planejarem um assalto a banco na cidade foram mortos.
Em nota, a PM justificou que a apuração da conduta dos militares é de competência da Polícia Judiciária Militar e não da PF. Procurada, a Polícia Federal ainda não respondeu se uma nova data será agendada para as oitivas. Nossa reportagem também entrou em contato com a Polícia Judiciária Militar e aguarda retorno.
O inquérito sobre o caso tramita na Justiça Federal de Varginha e investiga se houve excessos na conduta da corporação. Na época, a atuação da Polícia Militar dividiu opiniões. Enquanto militares foram considerados “heróis” pelo governador Romeu Zema, o mesmo episódio foi classificado como “muito triste” pela deputada e presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Andreia de Jesus (PT).
*Sob supervisão de Mábila Soares