PBH perde prazo para regulamentar lei dos fogos de artifício

Daniel Abreu*

Comerciantes ficam em duvida para classificar cada tipo de explosivo Canva
Comerciantes ficam em duvida para classificar cada tipo de explosivo
Canva

Às vésperas do réveillon, comerciantes da capital mineira pedem ajuda para entender o que pode e o que não pode quando o assunto é a venda dos tradicionais fogos de artifício.

Promulgada pela Prefeitura de Belo Horizonte em 8 de setembro, a lei que proíbe o manuseio, uso, queima e soltura de fogos de estampido ainda não foi regulamentada, mesmo depois de mais de 90 dias. Com isso, a PBH perdeu o prazo para regulamentação.

Sem regras, comerciantes não conseguem classificar os fogos entre os que produzem barulho de alta e baixa intensidade, nem sabem como será feita a fiscalização. Eles ainda afirmam que o setor não foi ouvido quando a lei que proíbe fogos foi aprovada e que a falta de regulamentação pode atrapalhar as vendas neste fim de ano.

Segundo um dos autores do Projeto de Lei, vereador Irlan Melo (Patriotas), há a possibilidade de uma ação judicial para fazer valer o que está previsto. Ele alega que não é contra a beleza dos fogos na virada de ano, mas artifícios barulhentos não deixam pessoas no hospital dormirem, autistas ficam desesperados e animais podem morrer de ataque.

A PBH afirmou que durante o réveillon haverá fiscalização para que a lei seja cumprida, com multas aplicadas aos infratores.

*Sob supervisão de Mábila Soares