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Pensão: Justiça nega habeas corpus, e goleiro Bruno pode ser preso

Ele tem cerca de R$ 90 mil em dívidas de pensão alimentícia de seu filho com Eliza Samudio

Daniel Abreu*

Desde julho de 2019, Bruno cumpre pena em regime semiaberto domiciliar
Desde julho de 2019, Bruno cumpre pena em regime semiaberto domiciliar
Reprodução

A Justiça negou o pedido de habeas corpus ao goleiro Bruno após pedido de prisão por ele dever R$ 90 mil de pensão alimentícia do filho com Eliza Samudio.

A defesa de Bruno havia recorrido a decisão da 6ª Vara de Família e Sucessões de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, que em 27 de maio pediu a prisão do atleta. Em 11 de agosto, a Justiça de Cabo Frio, no Rio de Janeiro, também solicitou a prisão pelo mesmo motivo.

Pelas redes sociais, a esposa dele, a dentista Ingrid Calheiros, chegou a dizer que não teriam o valor disponível para pagamento, e tentaram negociar com as partes, porém sem sucesso. A mãe de Eliza e atual responsável pelo filho de Bruno, relatou, também nas redes sociais, ter aceitado a primeira proposta e recusado a segunda. Segundo ela, não havia garantia que o goleiro cumpriria o acordo com 12 parcelas.

Ingrid Calheiros fez uma vaquinha online para que seguidores do goleiro fizessem doações a fim de pagar a pensão e evitar nova prisão. Até o momento, mais de R$ 20 mil já foram arrecadados e o número de apoiadores ultrapassa 200.

Desde julho de 2019, Bruno cumpre pena em regime semiaberto domiciliar após deixar o presídio na cidade de Varginha, no Sul de Minas. Ele é acusado de mandar matar e desaparecer com o corpo de Eliza Samudio em 2010.

*Estagiário sob supervisão de Mábila Soares

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