Os representantes da Polícia Civil, Militar e Penal seguem apenas com as atividades essenciais até que consigam um acordo para de recomposição salarial com o Governo de Minas. Os agentes atuam na chamada "estrita legalidade" desde o dia 7 deste mês, ou seja, jornada mínima de 40 horas semanais e a utilização apenas de equipamentos em perfeitas condições.
Nesta segunda-feira (19), a categoria realizou um protestou na praça da Assembleia, em Belo Horizonte. No mesmo momento, uma reunião entre os representantes do Governo de Minas e deputados estaduais acontecia na Assembleia Legislativa. A manifestação das forças de segurança fez com que os debates fossem encerrados, nesta tarde.
Os policiais pedem uma recomposição de salários devido as perdas inflacionárias de 35,44%, que se acumularam entre os anos de 2015 e 2022. O reajuste é defendido por comissões internas da Assembleia e já foi discutido no dia 5 de junho, mas ainda não há uma resposta do executivo estadual, que alega falta de verba.
O Governo de Minas afirma que tem diálogo com as categorias, porém estuda como atender a recomposição salarial dos agentes e manter um equilíbrio financeiro.
ALMG
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