Suspeito de assassinar torcedor do Cruzeiro deve ser apresentado à Justiça

A defesa do suspeito afirma que está disposta a apresentar o acusado caso seja necessário

Redação

Caso seja condenado, Yuri pode pegar até 30 anos de prisão Reprodução
Caso seja condenado, Yuri pode pegar até 30 anos de prisão
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A Defesa de Yuri Ramon Pereira, suspeito de assassinar Rodrigo Marlon Caetano, durante uma briga de torcidas organizadas em março deste ano, afirma que está disposta a apresentar o acusado à Justiça, caso sejam apresentadas medidas cautelares diversas da prisão.

O advogado do autor contou ainda que, até o momento, não teve acesso à denúncia do Ministério Público, mas que irá cooperar com as investigações.

O caso ocorreu antes do clássico entre Cruzeiro e Atlético, no domingo do dia 6 de março, no bairro Boa Vista, na região Leste da capital.

Yuri, que é integrante da Galoucura, torcida organizada atleticana, ainda chegou a apontar a arma novamente em direção a outros torcedores da Máfia Azul, a organizada cruzeirense, mas foi impedido pelos colegas de torcida.      

Outros dois envolvidos no homicídio, um de 31 e outro de 33 anos, foram presos em Sabará, na região metropolitana, e a moto utilizada na fuga foi apreendida.

A vítima foi enterrada no dia 7 de março, em Sabará. Na mesma briga, um homem que passava pela rua também foi baleado e teve ferimentos no ombro.

De acordo com a Polícia Militar, centenas de chamados foram registrados durante aquele domingo em Belo Horizonte.

A maior parte das brigas foi marcada pela internet, segundo a PM. Yuri segue foragido. Se condenado, a pena pode chegar a 30 anos de prisão.