UFMG lamenta morte de pesquisadora em atentado no Espírito Santo

Mariana Reis*

Flávia concluiu o doutorado em Antropologia Social na UFMG Arquivo Gesta
Flávia concluiu o doutorado em Antropologia Social na UFMG
Arquivo Gesta

A Universidade Federal de Minas Gerais e o Grupo de Estudos em Temáticas Ambientais da instituição lamentaram nesse domingo (27) a morte da pesquisadora Flávia Amboss Merçon Leonardo, uma das 4 vítimas do ataque às escolas em Aracruz, no Espírito Santo.

O corpo da docente de 38 anos, que dava aulas de Sociologia na Escola Estadual Primo Bitti, foi sepultado na tarde de ontem, no cemitério Jardim da Paz, em Serra, na Região Metropolitana da capital capixaba.

Formada em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Flávia concluiu o doutorado em Antropologia Social na UFMG e desenvolvia estudos voltados à população atingida pelo rompimento da barragem da Samarco em Mariana, em 2015.

Em nota de pesar, a reitora da UFMG, Sandra Goulart, disse que recebeu a notícia com tristeza e destacou a atuação da pesquisadora com os atingidos pela lama e o compromisso dela com a ciência e com a justiça social.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Espírito Santo (SESP), o atirador, um jovem de 16 anos, confessou o crime e o planejou por dois anos. Ele é filho de um policial militar e ex-aluno de uma das escolas atacadas.

*Sob supervisão de Laryssa Campos