120 cidades paulistas estão com os estoques de oxigênio em situação crítica, aponta levantamento

O monitoramento foi feito pelo Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo

Da Redação, com BandNews FM

120 cidades paulistas estão com os estoques de oxigênio em situação crítica, aponta levantamento Reprodução
120 cidades paulistas estão com os estoques de oxigênio em situação crítica, aponta levantamento
Reprodução

Um novo levantamento aponta que 120 cidades paulistas estão com os estoques de oxigênio em situação crítica. As informações são da reportagem da BandNews FM

O monitoramento foi feito pelo Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo. Os cilindros de oxigênio são usados para o atendimento emergencial de pacientes com sintomas da Covid-19.

Segue o comunicado da entidade:

O Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo (COSEMS/SP) realizou novo levantamento junto aos municípios paulistas, até dia 27 de março, que revelou situação considerada crítica em um total de 120 municípios, no que concerne ao abastecimento de O2 Gasoso (cilindro) para atendimento emergencial de usuários com suspeita, ou confirmados, de COVID-19. 

Em 29 de março, 65 municípios manifestaram a necessidade de receberem doação de aproximadamente 2.300 cilindros vazios para recarga, com o intuito de atender a alta demanda

Desde o início de março o COSEMS/SP monitora junto às secretarias municipais de Saúde a situação de O2 gasoso. Esta última investigação destacou um aumento de 115 municípios na demanda do insumo. 

O estado crítico, evidenciado no levantamento, é o aumento no uso de O2 gasoso no atendimento a pacientes com suspeita ou confirmados com Covid19 e que não estão conseguindo reabastecimento em tempo hábil, não possuem estoque e nem cilindros extras, para preenchimento da enquete.

A investigação se deu por meio de Enquete Virtual (Google Forms), aos serviços municipais de Saúde, dentre Unidades de Pronto Atendimento (UPA), unidades em geral e serviços fora de hospitais, que nesta situação de pandemia estão consumindo grande quantidade de oxigênio gasoso. 

A enquete contou com a pergunta central: neste momento, qual a capacidade máxima que o respectivo serviço de saúde comporta de atendimento emergencial com suporte de Oxigênio Gasoso para usuários com suspeita (ou confirmados).

Mais notícias

Carregar mais