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Procon e Enel entram em acordo que pretende resolver problema das filas em SP

Procon de São Paulo e Enel entram em acordo que prevê o parcelamento automático do débito dos consumidores que reclamaram e que reclamarem no site até o dia 31 de agosto

Da Redação, com Rádio Bandeirantes

Procon e Enel entram em acordo que pretende resolver problema das filas em SP Pixabay
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Procon de São Paulo e Enel entram em acordo que prevê o parcelamento automático do débito dos consumidores que reclamaram e que reclamarem no site até o dia 31 de agosto. As informações são do repórter Lucas Herrero, da Rádio Bandeirantes.

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Após receber uma multa de mais de R$ 10 milhões, a concessionária de energia recuou e aceitou assinar um termo de cooperação dividindo os valores em 12 vezes sem que seja necessária uma confissão de dívida.

Além disso, a Enel se comprometeu a não cortar a energia de todos os clientes que registrarem uma notificação online pelo Procon enquanto não explicar individualmente as cobranças. O atendimento será feito por meio de futuros feirões com hora marcada.

Segundo o secretário estadual de Defesa do Consumidor, Fernando Capez, a medida vai acabar com as filas, porque as pessoas vão poder contestar o que acharem de errado enquanto forem pagando as parcelas.

"O parcelamento em 12 vezes é justamente para dar tranquilidade ao consumidor, assim como a proibição do corte de energia. Ele terá tempo para ser esclarecido online, ele não precisa se dirigir presencialmente. Não haverá fila também, porque essa nova estrutura de atendimento será feita mediante prévio agendamento", disse Capez.

Corte de energia suspenso

O acordo permite o parcelamento não só do valor excedente das contas de março, abril e maio, como também de qualquer débito em aberto.

Além disso, a Enel não vai cortar a energia dos consumidores em geral até 31 de agosto, mesmo de quem não reclamar no Procon, já que a fundação não concorda com a decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica.

Até o momento, mais de 54 mil reclamações foram feitas contra a concessionária e o Procon estima que esse número chegue a 100 mil nos próximos dias.

CPFL

Em outras regiões de São Paulo - de companhias diferentes de energia -, a reclamação é semelhante. O ouvinte Wilson, de São Vicente, que aluga a casa dele desde o começo do ano para um casal, recebeu um susto quando viu a conta de agosto.

"A fatura aqui veio R$ 194,00. É só um casal, sem criança, sem nada. Geralmente vinha uns R$ 80,00 no máximo", contou Wilson para reportagem.

A CPFL, concessionária responsável pelo serviço em São Vicente, alega à Rádio Bandeirantes que não parou de fazer a leitura presencial e que vai enviar uma equipe à casa do Wilson ao longo desta quarta-feira, 12.

Elektro

Já o ouvinte Gallo reclamou para gente que o apartamento do pai dele, em Itanhaém, está fechado há um bom tempo, e mesmo assim, o valor da cobrança dobrou.

"O apartamento lá fica vazio, ninguém vai nesses tempos de pandemia. A média mensal é R$ 40,00 e agora veio R$ 80,00", disse o ouvinte.

A Elektro, concessionária de Itanhaém, também alega que continua fazendo as leituras normalmente e que o valor dobrou por causa de cobranças anteriores que não foram pagas.

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