Nove em cada 10 brasileiros que consomem conteúdo online dizem que já foram impactados pelo menos uma vez com fake news e acreditam que as notícias vindas das redes sociais são as menos confiáveis entre todos os canais digitais. É o que diz uma pesquisa realizada pela adtech Weach Group, em parceria com a Hibou, que ouviu 2.425 pessoas durante o mês de março. O levantamento tem 1,9% de margem de erro a 95% de intervalo de confiança.
Cerca de 91% dos entrevistados admitem que já tiveram algum contato com informações falsas e enganosas, outros 8% acreditam que sim, mas não têm certeza e apenas 1% disseram nunca ter visto uma fake news.
O estudo mostra que a maioria não possui uma atitude ativa de combate ou alerta aos conteúdos falsos, mas que abandona a página que está: 54% dizem que saíram do canal, outros 39% já denunciaram e 22% apenas comentaram com amigos e familiares. O índice que decidiu seguir consumindo conteúdo de veículos mesmo após a constatação é de 2%.
Entre os canais mais bem avaliados entre os entrevistados foram os sites de informações específicos (nota 3,6 de 1 a 5), os sites de mídias conhecidos fora da internet (3,5), sites de portais tradicionais (3,4) e selos de verificados em Instagram e Facebook (3,1). Já os que tiveram as piores notas e foram considerados os menos confiáveis são os selos de verificados no Twitter (2,6), posts no Linkedin (2,6) e mensagens de contatos via WhatsApp (2,4).
O legado digital dos meios de comunicação também representa grande importância na opinião dos entrevistados na hora de validar o conteúdo. O critério mais bem avaliado pelos brasileiros para determinar a confidencialidade de uma notícia online é estar em um site conhecido (62%). A pesquisa ainda mostra que 47% tem o hábito de verificar o fato em outras fontes e 36% sempre verificam a fonte da notícia antes de compartilhá-la nas redes sociais.
O Grupo Bandeirantes, presente na vida dos brasileiros desde 1937, e o portal da Band prezam pela informação com correção e pela importância de falar a verdade sempre, ouvir os dois lados da história e ir a fundo em cada apuração. A notícia, antes de chegar para você, é checada e passa pelo crivo de inúmeros profissionais que, independente do que eles pensam, têm que chancelar se aquilo é verdade ou não.
Para os entrevistados, o tema saúde aparece como o mais delicado e que se exige checar as informações com mais cuidado, liderando quatro dos cinco principais assuntos: saúde em geral (80%), seguido de política (76%), vacinação (68%), pets (61%), dicas de saúde (60%) e economia (60%). Na opinião do público consultado, conteúdos esportivos são os que menos precisam da checagem, com 15%.