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95% brasileiros sentiram impacto da inflação, diz pesquisa

Levantamento aponta que 64% dos entrevistados reduziram gastos. Desses, 49% fizeram cortes grandes ou muito grandes

Da Redação

O impacto da inflação foi sentido por 95% da população nos últimos seis meses, segundo um levantamento do Instituto FSB Pesquisa, feito a pedido da CNI (Confederação Nacional da Indústria). 

Entre os entrevistados, 64% afirmam ter reduzido gastos. Desses, 49% disseram terem feitos cortes grandes ou muito grandes. Foram entrevistadas 2.015 pessoas, de 1º a 5 de abril. 

Dados da pesquisa indicam que 76% dos brasileiros acreditam que sua situação financeira foi prejudicada pela inflação e 66% pensam que a inflação vai aumentar nos próximos 6 meses. 

Há grande diferença entre a renda daqueles que dizem acreditar no crescimento inflacionário nos próximos meses: 71% entre quem tem renda de 1 a 2 salários-mínimos contra 55% na população com renda acima de 5 salários-mínimos. 

A situação econômica atual, em comparação com crises econômicas anteriores, é considerada tão grave quanto ou mais grave por 81% da população. Segundo a CNI, a pior percepção é da população com mais de 60 anos, que conviveu com inflação alta e diversos planos econômicos.

“A guerra travada na Ucrânia trouxe mais incertezas para a economia global, o que impulsiona a inflação e desperta o temor de retrocesso da economia em todo o mundo”, declarou o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade. 

  • 34% deixaram de comprar material de construção; 

     
  • 29% cancelaram TV por assinatura; 

     
  • 12% cortaram a conta de celular; 

     
  • 24% deixaram de fazer refeições fora de casa; 

     
  • 25% reduziram as refeições fora de casa; 

     
  • 23% deixaram de comprar eletrodomésticos; 

     
  • 15% deixaram de consumir combustível; 

     
  • 16% reduziram gasto com combustível; 

     
  • 15% deixaram de comprar roupas e sapatos; 

     
  • 27% reduziram a compra de roupas de calçados; 

     
  • 14% afirmam não usar mais transporte público; 

     
  • 31% reduziram o consumo de carne vermelha; 

     
  • 19% reduziram frutas e verduras na alimentação

     

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