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Acidentes de trânsito caem 17,8% na malha urbana de Campinas

Foram 143 ocorrências em fevereiro deste ano, ante 143 no mesmo período do ano passado

Pedestres atravessam avenida John Boyd Dunlop  Divulgação/Emdec
Pedestres atravessam avenida John Boyd Dunlop
Divulgação/Emdec

O total de acidentes de trânsito registrados na malha urbana de Campinas apresentou queda de 17,8% no último mês de fevereiro, na comparação com o mesmo período de 2021. Foram 174 ocorrências no segundo mês do ano passado contra 143 neste ano. O número também é 2,1% inferior ao registrado em janeiro de 2022 (146) e 21% menor do que o registrado em fevereiro de 2020 (181), de acordo com a Emdec, empresa que gerencia o trânsito de Campinas. 

A queda positiva se mantém na comparação entre os acumulados dos primeiros bimestres de 2021 e 2022. Foram 335 acidentes registrados na malha urbana em janeiro e fevereiro de 2021. No mesmo período de 2022, foram 289 registros, uma redução de 13,7%. Quando considerado o período equivalente de 2020 (371 ocorrências), a queda alcança 22,1%. 

“As nossas iniciativas de ampliação da segurança viária começam a se refletir na redução do número de acidentes e representam, portanto, vidas preservadas no trânsito. No primeiro bimestre, mais de 22 km de vias foram sinalizadas na cidade e duas campanhas educativas foram lançadas nos últimos meses”, explica o presidente da Emdec, Vinicius Riverete.  

O número total de acidentes com vítimas não fatais caiu 2,6% na comparação entre fevereiro de 2021 e 2022, passando de 76 para 74 vítimas. Também houve redução no total de atropelamentos. Foram dez registros em fevereiro do ano passado contra oito no mesmo mês de 2022.  

No primeiro bimestre de 2022, o número de atropelamentos caiu 26,7% em relação ao mesmo período de 2021. Foram 15 registros no ano passado e 11 em 2022. A redução chega a 38,9% quando são considerados os 18 atropelamentos registrados em 2020.  

Acidentes se concentram nos fins de semana e quartas

Do total de 289 acidentes registrados no primeiro bimestre de 2022, 71% se referem a colisões laterais ou traseiras. Os automóveis e as motocicletas lideram o ranking de distribuição dos veículos envolvidos, com participação em 70% e 20% das ocorrências, respectivamente. A maioria dos acidentes ocorreu aos finais de semana (27,3%) e às quartas-feiras (18%); e nos horários de pico – das 6h às 8h59 (26%) e das 17h às 18h59 (12%). 

Já o número de vítimas fatais na malha urbana caiu de três registros em fevereiro de 2021 para dois em fevereiro deste ano. No comparativo acumulado, a queda foi de 20% - de cinco óbitos registrados no primeiro bimestre de 2021 para quatro no mesmo período de 2022. Desse total, três eram ocupantes de motocicletas. Em relação ao ano de 2020, quando foram registrados 13 óbitos, o percentual de queda alcança 69,2%. Os dados relativos aos acidentes fatais são da Emdec e do Infosiga e têm como base a data do óbito. 

O uso do álcool, a conversão em local proibido e a ultrapassagem irregular lideram o ranking dos fatores de risco envolvendo os acidentes fatais analisados.  

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