A maior facção criminosa do Paraguai, que é rival do PCC, o Primeiro Comando da Capital, estaria expandindo a atuação para o Brasil, como mostrou reportagem deste sábado (20) do Jornal da Band.
Mais de 40 toneladas de drogas foram apreendidas na fronteira do Mato grosso do Sul com o Paraguai somente neste ano. Na mais recente, cerca de 20 toneladas de maconha foram encontradas no meio de uma carga de grãos de milho.
Outra apreensão nesta semana colocou a polícia em alerta: uma tonelada e um fuzil foram encontrados em uma casa em Ponta Porã. Sete pessoas foram presas, entre elas dois primos de Armando Rotela, o chefão do Clã Rotela.
Esta facção é inimiga do PCC e age dentro e fora das penitenciárias do país vizinho. Ambas travam uma batalha pelo controle das cadeias - e uma rebelião recente deixou sete mortos que seriam paraguaios recrutados pela facção brasileira.
As autoridades dos dois países agora querem saber o que integrantes do Clã Rotela faziam no Brasil, já que o grupo atua apenas no tráfico no Paraguai, sem se envolver na rota de drogas e armas na fronteira.
A violência pelo controle da região já dura mais de cinco anos e é marcada por sequestros e execuções. Só no ano passado foram mais de 100 assassinatos dos dois lados fronteira.